Porto Musical

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Porto Musical 2020 – Um balanço.

Consolidado no cenário nacional e internacional da música, o Porto Musical trafega desde 2005 fora da curva dos eventos do gênero no Brasil. Bienal, chegou à nona edição nos dias 13, 14 e 15 de fevereiro de 2020, atraindo um público interessado em criação de redes, contatos, trocas de conhecimentos e geração de negócios. A programação ocorreu em plena semana pré-carnavalesca, em espaços culturais do Bairro do Recife e na rua, onde fervem agremiações e milhares de pessoas, que saem de casa ou chegam à cidade para prestigiar e brincar nas manifestações culturais e populares que fazem de Pernambuco um dos estados brasileiros mais festivos do período. Essa experiência, que mistura clima de trabalho e folia, é uma característica exclusiva do Porto Musical, que oferece aos inscritos temas atuais e provocativos para o mercado da música em seminários, conferências e oficinas, trazendo ainda uma programação aberta ao público com 18 showcases e uma série de discussões sobre o mercado local nas Sessões Bolo de Rolo. Mas o grande diferencial desta edição do Porto Musical foi a ARENA SEBRAE DE PITCHING.

Arena Sebrae de Pitchings – Com apoio do Sebrae, o Porto criou o seu mais novo espaço. Todo dedicado aos novos artistas, a Arena Sebrae de Pitchings teve uma estrutura especial, com quatro espaços de shows, telão de LED e um visual de praia com os Players sentandos em cadeirias de praia para confortavelmente assistirem por dia, em torno de 16 pitchings. Esta ação foi criada para que novos artistas apresentassem seus trabalhos para programadores de festivais nacionais e internacionais, imprensa, centros culturais e outros artistas para que o resultado de negócios fosse mais efetivo ainda do que uma rodada de negócio. Foram 49 pitchings no total, durante os 3 dias do evento. Cada artista teve cinco minutos exibirem, em formato livre, sua música, seu produto, sua melhor performance. Os pitchings foram expostos diariamente, das 10h30 às 12h30, na Sala São Francisco do Cais do Sertão.

Foram cerca de 45 “compradores” e ou “olheiros” que assistiram esses grupos e conheceram sua trajetória e sua música, sem dúvida, uma forma mais efetiva de conhecer novos grupos e contratá-los. O resultado dos pitchings foi um sucesso. Tanto quem participou como banda apresentando seus trabalhos como quem assistiu ficou satisfeito com a experiência.

 

Sobre o Porto Musical como um todo:

Com 90% de sua equipe formada por profissionais do gênero feminino, optou-se também que a curadoria dos showcases tivesse a batuta de mulheres programadoras de festivais do Norte e Nordeste do Brasil: Carol Morena é criadora do Festival Radioca, da Bahia, e atuou como coordenadora geral do Festival Mundo, na Paraíba; Luciana Simões é idealizadora do Festival BR135, que acontece em São Luís do Maranhão; Renée Chalu, sócia do festival paraense Se Rasgum e Festival Sonido – Música Instrumental e Experimental; fechando o time com Melina Hickson, diretora do Porto Musical e empresária dos artistas Siba, Sofia Freire, Anderson Miguel e Tássia Reis.

O Porto Musical teve uma média de 8 mil pessoas em cada noite de showcases do Porto Musical. Na quinta-feira (13), se apresentaram no palco Vox Sambou (Haiti/Canadá), China (PE), UNA (PE), Ave Sangria (PE), Devotos (PE). Na sexta-feira (14), tocaram  The Raulis (PE), Aíla (PA), Frente cumbiero (Colômbia), Coco de Toré Pandeiro de Mestre (PE) e Siba (PE). O sábado, último dia do Porto, a noite mostrou a diversidade da música brasileira com Maria Beraldo (SP), Filipe Catto (RS), Enme (MA), Luísa e os Alquimistas (RN) e Jéssica Caitano (PE). Em cada dia de evento houve um daycase com Arrete (PE), dia 13; Dj Dolores convidando Aishá e Henrique Albino (PE), dia 14; e Guitarrada das Manas (PA), no dia 15.

Cais do Sertão – Este ano, o Porto aconteceu num novo lugar perfeito para sua atividades. O Cais do Sertão recebeu os seminários, conferências e pitchings. O espaço contou com infra-estrutura de ponta para  atender os profissionais presentes e público inscrito com conforto e acessibilidade. Os seminários desta edição trouxeram temas como gestão de carreiras artísticas, trazendo uma turma da pesada: os quatro sócios da Let´s Gig, agência que trabalha com artistas como Luedji Luna e Liniker e os Caramelows. Estratégias para lançamento digital também esteve na pauta, em três horas de conversa com Marina Amano, fundadora da Listo Music. Os direitos autorais, com foco nas plataformas digitais foram o terceiro seminário, com Márcia Xavier, administradora do repertório de titulares da UBC (União Brasileira de Compositores) no Norte e Nordeste. Os três com recorde de público.

As conferências foram consideradas os grandes momentos de reflexões e provocações sobre assuntos que rondam o mundo contemporâneo da música e a sociedade brasileira. “Foram seis conferências criadas para sacudir cada um de nós que vivemos de música”, coloca Melina, que ao lado da produtora Pérola Braz montou painéis encontros com respeitados profissionais que trouxeram debates que mais questionaram do que explicaram, mas, sem dúvida, todos mexeram muito com os participantes do evento

Entre as oficinas, André Abujamra levou ao Apolo 235 uma lotação de pessoas para uma oficina de 4 horas com o título : Destribificação Abujamrica, onde atiçou: inspiração cai do céu? , explorando o desenvolvimento das criações. Matheus Alves e Tomaz Alves Souza ministraram a oficina “Música pra cinema: duas abordagens”. A dupla foi vencedora do prêmio de melhor trilha sonora original por Bacurau no 41º Festival de Havana. Além disso, a Oi Futuro e o British Council, através do programa ASA, apresentaram a masterclass “Você como uma marca”, uma experiência para transformar seu produto ou artistas numa marca. No mesmo momento, o Porto Musical promoveu um encontro especial com produtores e instituições canadenses.

Bolo de Rolo – Iniciada na última edição, a sessão foi aberta ao público com atividades gratuitas pelas manhãs e tardes, no Paço do Frevo. Cultura popular e sua inclusão em palcos, a economia do frevo, acessibilidades e suas formas de integração no mercado, iniciativas do Sertão do Pajeú, pesquisas sobre estética e políticas públicas foram alguns tópicos debatidos. Ainda a mesa “Da lama ao caos – da gréia ao sucesso internacional”: Lorena Calabria, Paulo André Pires, Renato L, DJ Dolores e Alexandre Dengue mostraram as estratégias que ajudaram no lançamento do clássico álbum de Chico Science e Nação Zumbi.

Realização: Fina Produção

Patrocínio: Prefeitura da Cidade do Recife

Incentivo: Funcultura | Fundarpe | Secretaria de Cultura | Governo do Estado de Pernambuco

Apoio: Sebrae, BME | BMA | Apex Brasil

Colaboração: Ateliê Produções, Tidelli Outdoor Living, Ferreira Costa, Companhia Editora de Pernambuco

Plataforma oficial de inscrições: Sympla

Apoio Institucional: Programa Arte Sônica Amplificada | British Council | Oi Futuro, Cais do Sertão | Empetur | Secretaria de Turismo e Lazer | Governo do Estado de Pernambuco, Paço do Frevo, Porto Digital